A conclusão a que podemos chegar com a análise do estudo The
Case for Healthy Places (em português, “O caso dos lugares saudáveis”) cabe em
uma frase: “O lugar onde uma pessoa mora pode ser um indicativo de saúde até
mais confiável do que seu código genético”. A forma como diferentes bairros são
desenhados tem um impacto considerável sobre a saúde física e mental das
pessoas. As oportunidades e serviços que oferecem, os lugares de que dispõem, a
organização do mobiliário urbano, as condições de segurança e acessibilidade –
uma intrincada rede de elementos age sobre os organismos humanos, afetando-os
positiva ou negativamente.
sábado, 17 de junho de 2017
O guia Acessos Seguros – Diretrizes para qualificação do
acesso às estações de transporte coletivo trata da melhoria da acessibilidade
no entorno das estações de transporte de média e alta capacidade das cidades
brasileiras. O conteúdo aborda cinco princípios, 16 diretrizes e 38 ações para
o desenvolvimento de projetos de qualificação urbana. Ao se investir em
projetos em áreas de concentração de atividades, beneficia-se um maior número
de pessoas, solucionando os problemas nos pontos de grande pressão e
minimizando os conflitos entre modais e usuários, como as saídas das estações
de trem e os pontos de conexão.
domingo, 7 de maio de 2017
Projeto ‘Como Anda’ quer fortalecer a
mobilidade a pé no Brasil: compreender quem são e
como atuam as organizações que trabalham com o tema, promover a pauta com
levantamento de dados e estudos de caso e contribuir com a articulação do
movimento.Caminhar é a forma mais democrática, saudável, econômica e
sustentável de se deslocar pelas cidades. Apesar disso, nas últimas décadas,
pouco foi feito para os pedestres no Brasil e seguimos sofrendo
com as condições precárias das nossas calçadas, passagens e travessias. Embora
muitas organizações busquem colocar esta importante discussão em pauta, a falta
de uma visão integrada do cenário ainda é uma barreira para que o movimento
ganhe força e espaço. Neste contexto, surge o Como
Anda - uma plataforma
online que propõe uma rede entre os grupos que promovem a mobilidade a pé no Brasil e oferece dados
inéditos e acessíveis sobre esse movimento. organizações conectadas nos quatro cantos do Brasil, atuando nas mais diversas
abordagens:
O mundo global visto do lado de cá, documentário discute os problemas da globalização sob a
perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes).
O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte.O documentário percorre
algumas trilhas desses caminhos apontados por Milton, vemos movimentos na
Bolívia, na França, México e chegamos ao Brasil, na periferia de Brasília. Em
Ceilândia, a câmera nos mostra pessoas dispostas a mudar as manchetes dos
jornais que só falam da comunidade para retratar a violência local.
A publicação trata de temas como: a melhoria no desenho urbano
com o intuito de ampliar espaços para o pedestre; a redução de velocidade dos
veículos, que ameaça todos os usuários das vias; a promoção de espaços públicos
de alta qualidade para pedestres e ciclistas e a melhoria no acesso ao
transporte coletivo. O guia é recomendado a urbanistas e desenvolvedores de
políticas públicas, oferecendo informações e alternativas para mudar a forma
como planejam e projetam as cidades e suas vias.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
“A beleza é o auge da funcionalidade.
É impossível fazer algo inteiramente novo.
Olhe para a Villa Savoye, em Poissy, de Le Corbusier. Quando você a vê,
a sensação é que é inteiramente nova. É claramente uma nova arquitetura
para um novo tipo de homem. Mas a realidade é que nada é novo, mas modificado
ou transformado. O que eu não gosto agora é quando os
arquitetos mais jovens começam a trabalhar em projetos imediatamente no
computador. Isso não lhes dá a chance de iniciar o projeto com o pensamento
livre e desenhos à mão livre. Ideias novas vêm do pensamento e do desenho e não
do computador. Esboçar é importante para pensar. Arquitetura é um debate e uma provocação.”
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
O objetivo principal
desta publicação é, portanto, fornecer subsídios para regular e implementar o IPTU.
Além deste capítulo introdutório, o texto está dividido em quatro capítulos. O
Capítulo 2 busca caracterizar o instrumento por meio da revisão de seus
fundamentos teóricos e jurídicos, legislação aplicável e princípios
orientadores. O capítulo seguinte, dedicado à regulamentação do IPTU em nível municipal,
aborda os principais desafios relacionados ao processo de instituição do
instrumento, tais como: preceitos relativos à incidência do imposto, sua base
de cálculo e compreensão dos seus efeitos na distribuição da carga tributária,
critérios para o estabelecimento das alíquotas e regras para a aplicação dos
recursos.
Para apoiar
os municípios na implementação das políticas habitacionais e urbanas de sua competência,
como é o caso da aplicação dos instrumentos de política urbana e a própria
execução dos projetos habitacionais e de regularização fundiária, o Ministério
das Cidades promove ações de desenvolvimento institucional, entre as quais se
insere a publicação do presente Guia para a Delimitação e Regulamentação de
Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS em Vazios Urbanos, organizado pela
Secretaria Nacional de Habitação. O objetivo deste Guia é, portanto, de
orientar os municípios na implementação das ZEIS, especialmente para a
destinação de áreas vazias, subutilizadas e não utilizadas, à habitação social.
Este
Caderno Técnico apresenta a Outorga Onerosa do Direito de Construir e a situa
no marco do Estatuto da Cidade e de suas diretrizes fundamentais. Ao assumir a importância
do instrumento para a política urbana, o texto visa fornecer subsídios para que
a OODC seja regulamentada e implementada pelos municípios brasileiros. A ideia
é, portanto, contribuir para o entendimento da importância da OODC no contexto
da gestão urbana municipal, detalhando as motivações para a sua aplicação e explorando
os seus potenciais benefícios para o processo de desenvolvimento urbano das
cidades brasileiras.
Com a finalidade de auxiliar os pequenos Municípios na elaboração de
estratégias de planejamento urbano para melhor ordenar o território a fim de
identificar as necessidades e os tipos de políticas que são necessárias, a
Confederação Nacional de Municípios (CNM) traz, neste caderno técnico,
estratégias que podem auxiliar o gestor local a elaborar o Plano Diretor e
selecionar os instrumentos urbanos mais próximos da realidade dos pequenos
Municípios.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
O Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, de 31 de julho de 2014, é uma lei municipal que orienta o desenvolvimento e o crescimento da cidade até 2030. Elaborado com a participação popular, o PDE direciona as ações dos produtores do espaço urbano, públicos ou privados, para que o desenvolvimento da cidade seja feito de forma planejada e atenda às necessidades coletivas de toda a população, visando garantir uma cidade mais moderna, equilibrada, inclusiva, ambientalmente responsável, produtiva e, sobretudo, com qualidade de vida. A nova administração municipal deve regulamentar alguns instrumentos urbanísticos previstos e rever outros vigentes, de forma a tornar São Paulo mais aderente à cidade real pré-existente e mais atrativa a atividades econômicas que reforcem seu perfil de cidade global, e à condição da 3ª maior metrópole do mundo.
"A pesquisa que embasou a elaboração desta publicação foi iniciada em 2010 e partiu de uma inquietação: no bojo de um ciclo de crescimento econômico nacional bastante sólido, que implica uma intensa atividade da construção civil na área habitacional, estão sendo construídos nas nossas cidades prédios e mais prédios, sem qualquer critério. Novos bairros crescem Brasil afora em meio a uma espécie de euforia construtiva, mas não parece haver o cuidado necessário com a qualidade urbana resultante, a injustiça social que nossas cidades produzem, tampouco os impactos desse crescimento sobre o meio ambiente. Em outras palavras, o que nos preocupava era o seguinte: que tipo de cidades estamos construindo para as gerações futuras?"
"Quando o espaço social deixa de se confundir com o espaço mental (definido pelos filósofos e pelos matemáticos), com o espaço físico (definido pelo prático-sensível e pela percepção da “natureza”), ele revela sua especificidade. Será preciso mostrar que esse espaço social não consiste numa coleção de coisas, numa soma de fatos (sensíveis), nem tão-somente num vazio preenchido,como uma embalagem, de matérias diversas, que ele não se reduz a uma “forma” imposta aos fenômenos, às coisas, à materialidade física."
A
Prefeitura de São Paulo, acaba de
disponibilizar o “Guia de boas práticas para os espaços públicos da cidade de
São Paulo” para consulta e download aqui no Gestão Urbana. O objetivo é
difundir e propor boas práticas de desenho urbano, de ordenamento ou de
reordenamento da paisagem, tanto no âmbito das experiências implantadas na
cidade, quanto das referências e possibilidades de soluções de desenho. Esse
último abrange os espaços de uso do pedestre, como calçadas, ampliações de
calçadas e espaços de fruição. A publicação faz
parte do processo de revisão dos instrumentos de Planejamento e Projeto Urbano,
cujo resultado ultrapassou a mera revisão dos Marcos Regulatórios da Cidade
na reestruturação da forma de se desenvolver projetos.
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