A professora Françoise Choay, em seu livro “O urbanismo: utopias
e realidades: uma antologia”, lançado em 1965, elaborou um vasto estudo sobre
as principais contrapartidas teóricas desenvolvidas para enfrentar as
problemáticas urbanas do final do século XIX a meados do século XX, com
destaque para a vertente progressista. A vertente
progressista teve por base a convicção de que a Era Industrial representou um
rompimento radical com o passado, portanto, não mais se justificaria que as
cidades se prendessem às antigas estruturas urbanas, que não apresentariam
correspondência com as necessidades e as possibilidades geradas pela indústria
e pelas conquistas do saber humano que lhe deram origem e sustentação. Entre os
arquitetos representativos dessa vertente do urbanismo, Choay destaca o francês Tony Garnier e o suíço Le Corbusier.

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