O modelo naturalista trata-se de uma versão que tinha concepções
pessimistas relativas ao crescimento urbano das grandes cidades, mesmo que
planejado. O princípio fundamental do naturalismo estava na constatação de que
a grande cidade alienou o indivíduo no artificial e só o contato com a natureza
poderia libertá-lo novamente. Esse era o pensamento do
mentor intelectual desse modelo, o arquiteto americano Frank Lloyd Wright. Lefébvre
destaca a capacidade criativa de Wright, ao revelar que o arquiteto “[...]
suprimi a parede que fecha o espaço e separa o lado de dentro do lado de fora,
o interior do exterior. A parede se reduz a uma superfície e esta a uma
membrana transparente”. Wright
desenvolveu uma ideia de cidade, que denominou como Broadacre City.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sábado, 27 de fevereiro de 2016
O humanismo suscitou uma crítica radical ao
urbanismo que estava sendo praticado no
séc. XX. Então sugere essa linha que não se estabeleça a priori um
modelo, estabeleça um método, ou seja, inicialmente não se tinha uma idéia de
como seria o projeto, de como seria o planejamento. Humanistas porque partem principalmente da antropologia e
psiquiatria – ciências que consideram principalmente o ser humano; partem da
preocupação de conhecer a sociedade, suas angustias, sua cultura.
Uma nova versão do modelo
culturalista tem início, de acordo com Choay , no final do século XIX, e
entre seus representantes destacam-se o austríaco Camillo Sitte e os ingleses Ebenezer
Howard e Raymond Unwin. Segundo Choay, “o princípio ideológico dessa vertente
que prevalece é a do conceito cultural de cidade sobre a noção material de cidade”. Mas, enquanto Howard era como os pré-urbanistas, movido por
considerações sociais, Sitte e Unwin voltaram-se mais para o campo técnico e estético.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
A professora Françoise Choay, em seu livro “O urbanismo: utopias
e realidades: uma antologia”, lançado em 1965, elaborou um vasto estudo sobre
as principais contrapartidas teóricas desenvolvidas para enfrentar as
problemáticas urbanas do final do século XIX a meados do século XX, com
destaque para a vertente progressista. A vertente
progressista teve por base a convicção de que a Era Industrial representou um
rompimento radical com o passado, portanto, não mais se justificaria que as
cidades se prendessem às antigas estruturas urbanas, que não apresentariam
correspondência com as necessidades e as possibilidades geradas pela indústria
e pelas conquistas do saber humano que lhe deram origem e sustentação. Entre os
arquitetos representativos dessa vertente do urbanismo, Choay destaca o francês Tony Garnier e o suíço Le Corbusier.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
As apresentações presentes aqui, tem o objetivo de entender a cidade, ensinar os processos de sua organização e explicar as origens das cidades e a extensão da urbanização neste século, segundo o livro Capitalismo e Urbanização de Maria Encarnação Sposito. As apresentações foram elaboradas pela professora Andrea Costa.
- O evento, que teve como tema a "cidade funcional", discutiu aspectos da arquitetura contemporânea. O documento final, redigido por Le Corbusier, fruto dessas discussões, define praticamente o conceito de urbanismo moderno, traçando diretrizes e fórmulas que, segundo os seus autores, seriam aplicáveis internacionalmente. A Carta considerava a cidade como um organismo a ser concebido de modo funcional, na qual as necessidades do homem devem estar claramente colocadas e resolvidas.
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